Hashtag Economia Comportamental #83
#Aterrisou 🛬
🎉Boas vindas ao mais novo inscrito: matt.rdilaurentis85
#Editorial
O último Editorial de 2022 está aqui!
É praxe fazer um balanço do ano e resolvi não lutar contra essa convenção. Mas que seja breve! Olhando em retrospectiva foi um ano incrível para a Hashtag Economia Comportamental.
Crescemos a base de assinantes em 26%, foram diversas interações de pessoas que ao lerem as edições enviaram suas mensagens e conversaram comigo. Teve até o ensaio de um vídeo meu gravado que para 2023, passará a ser rotina, espero.
A Hashtag, até onde tenho notícia, permanece sendo a única newsletter que trata de Economia e Ciência Comportamental no Brasil, isso desconsiderando algumas iniciativas mais centradas em finanças pessoais e comportamentais. Ow!
Agora os planos para o próximo ano!
Sim tenho alguns planos. Boa parte deles, tem um objetivo em comum: fomentar uma maior integração dos envolvidos com a área de comportamento no Brasil.
Plano simples, desafio complexo. Ainda vejo a área muito dividida, com diversas e excelentes iniciativas, mas cada uma em seu quadrado e muitas vezes sem qualquer interseção ou interação entre elas.
Talvez seja por isso que haja tão pouco engajamento nos conteúdos produzidos a compartilhados sobre o tema no Brasil. Talvez seja por isso também que ainda não tenha um grande evento exclusivamente da área até hoje no Brasil.
Sejamos realistas, a área ainda tem penetração muito restrita no Brasil. A falta de integração não é boa para ninguém. São esforços grandes feitos para viabilizar cada iniciativa, para alcances marginais.
Muitas iniciativas vão se perdendo pelo caminho e somem. Outras sofrem com a falta de frequência de ações e conteúdos. Sobram aqueles que persistem, mas que padecem do mal da baixa relevância, por terem alcance limitado a grupos muito pequenos ou restritos àqueles já “engajados”.
E nesse cenário…Perde a área, perdem os produtores de conteúdo, professores, pesquisadores e consultorias. Perdemos ainda a diversidade e ficamos, não raro, numa bolha que só faz limitar tudo o a área poderia realizar.
🔴PS: Esta é a última edição do ano! A news retorna em 2023, aproveitem a virada!
🗣️Frase da semana
“Não há nada mais relapso do que a memória. Atrevo-me mesmo a dizer que a memória é uma vigarista, uma emérita falsificadora de fatos e de figuras.”
Nelson Rodrigues
#Assista&Reflita
Qual o primeiro vídeo sobre Economia Comportamental publicado no YouTube?
Esta semana fiquei com essa curiosidade e fui pesquisar. O resultado é o vídeo desta semana. A publicação foi feita 13 anos atrás, o que em termos de horizonte temporal é… Nada!
No vídeo vemos Flávia Possas sendo entrevistada muito brevemente, dando apenas breves pistas de definições do que seria Economia Comportamental.
Fica aí a nostalgia. Fica também a reflexão: quanto a área evoluiu desde então?
💤Inception
E não é que aquilo que parecia apenas mais uma obra de criatividade de um roteiro de ficção, parece começar a tomar certos contornos de realidade?
No filme Inception (A origem), um grupo de mercenários da mente, aceita um trabalho para alterar a memória de um evento, garantindo assim os interesses comerciais em uma sucessão de uma empresa milionária.
Apesar de ficção, um dos pressupostos do filme parece estar se tornando realidade. algumas pesquisas já conseguiram avanços interessantes mudando memórias de pessoas que passaram por eventos traumáticos. Já imaginou isso?
PS: Só acho uma pena que ainda não seja possível sonhar coletivamente, criar mundos de sonhos planejados e passar um tempo alucinando por lá. Essa ideia, aliás, deixaria o metaverso interessante de verdade.
🎶Playlist comportamental?
Faz algum tempo comecei a colecionar músicas que de alguma maneira traziam me remetiam a conceitos da Economia Comportamental.
Esta seleção eu compartilho aqui com vocês e aproveito para lançar um desafio: Quais referências vocês identificaram? Quais outras músicas já fizeram vocês pensar em algo relacionado à Economia Comportamental?
🔥Se quiser conversar sobre estas referências e tantas outras possíveis como filmes, séries, livros de ficção, a hora é agora!
🔴Entre no grupo do Whatsapp, que já no início de 2023, vamos ter uma série de novos conteúdos que vão tornar os estudos de Economia Comportamental muito mais colaborativos, interessantes e divertidos.
📚Leitura em destaque
Quem aí gostaria de ficar sem fazer nada?
O senso comum pode indicar que atualmente as pessoas desejam fazer todo tipo de coisas. Que o ideal é ter vários empregos e atividades, sendo que para muitos a receita para o sucesso é se manter envolvido e ocupado com algo.
Diferente do que o senso comum indica, os pesquisadores discutem no paper (Aversão à ociosidade e a necessidade de ocupação justificável) que:
“Existem muitas razões aparentes pelas quais as pessoas se envolvem em atividades, como ganhar dinheiro, tornar-se famosa ou promover a ciência. Neste relatório, no entanto, sugerimos uma razão potencialmente mais profunda: as pessoas temem a ociosidade, mas precisam de um motivo para estar ocupadas. Assim, mostramos em dois experimentos que, sem justificativa, as pessoas escolhem ficar ociosas; que mesmo uma justificativa capciosa pode motivar as pessoas a se ocuparem; e que as pessoas ocupadas são mais felizes do que as ociosas. “ Curiosamente, este último efeito é verdadeiro mesmo que as pessoas sejam forçadas a estar ocupadas.”
🏃💨 De saída
🍾Já que dizem que uma imagem vale mais que mil palavras…
Boas festas e feliz ano novo a todos!