Concordo com a percepção de que o fenômeno é mais global do que local, e (parcialmente) com os motivos apontados - especificamente, trocaria "replicabilidade" por "escalabilidade".
Sobre o hub, pragmaticamente, é um sonho antigo de vários de nós, mas falta financiamento e um sponsor que esteja disposto a investir no tema "a fundo perdido". Os relatos da formação do campo falam repetidamente na importância de programas como o da Russel Sage Foundation* na virada das decadas de 80 para 90, onde a "tocha" foi passada da geração de psicólogos rebeldes (K/T, Slovic, etc.) para uma geração de novos economistas que multiplicou as aplicações e implicações (Camerer, Odean, Sendil, Rabin....). Da mesma forma, na última década, o único ponto em comum entre o estabelecimento de práticas de ciência comportamental aplicada no setor privado (e público também) foi a presença de um sponsor com poder e "costas largas" para bancar os primeiros passos do time. Coisa difícil de encontrar na cultura organizacional brasileira.
* posso estar enganado quanto a um nome ou outro, mas o ponto não muda.
Sou um otimista, acredito que seja menos questão de dinheiro e investimento e mais de visão e cooperação. O primeiro passo que precisa ser dado independe de dinheiro, basta que pensemos como comunidade e que estejamos dispostos a colaborar e compartilhar.
Por aqui mesmo sem dinheiro, com pouca cooperação e integração de esforços a área conquistou um espaço, criou iniciativas muito competentes e interessantes, mas tem estagnado. Um novo movimento precisa começar ou estagnação pode se transformar em declínio.
Acredito que o desafio do interesse não seja só local - temos esse cenário em países como EUA e alguns locais da Europa. O motivo, de forma simplista, me parece ser a dificuldade da replicabilidade, o excesso de promessas, a semelhança como "táticas" de marketing e a complexidade de mudar comportamentos de forma sustentável, em especial pensando em uma visão de longo prazo quando a maior parte das "promessas" mira o curto prazo (em especial aquelas que são financiadas ou parte de produtos que precisam gerar retorno rápido). Sobre o Hub - só pergunto, o que falta para começar?
Concordo com a percepção de que o fenômeno é mais global do que local, e (parcialmente) com os motivos apontados - especificamente, trocaria "replicabilidade" por "escalabilidade".
Sobre o hub, pragmaticamente, é um sonho antigo de vários de nós, mas falta financiamento e um sponsor que esteja disposto a investir no tema "a fundo perdido". Os relatos da formação do campo falam repetidamente na importância de programas como o da Russel Sage Foundation* na virada das decadas de 80 para 90, onde a "tocha" foi passada da geração de psicólogos rebeldes (K/T, Slovic, etc.) para uma geração de novos economistas que multiplicou as aplicações e implicações (Camerer, Odean, Sendil, Rabin....). Da mesma forma, na última década, o único ponto em comum entre o estabelecimento de práticas de ciência comportamental aplicada no setor privado (e público também) foi a presença de um sponsor com poder e "costas largas" para bancar os primeiros passos do time. Coisa difícil de encontrar na cultura organizacional brasileira.
* posso estar enganado quanto a um nome ou outro, mas o ponto não muda.
Sou um otimista, acredito que seja menos questão de dinheiro e investimento e mais de visão e cooperação. O primeiro passo que precisa ser dado independe de dinheiro, basta que pensemos como comunidade e que estejamos dispostos a colaborar e compartilhar.
Por aqui mesmo sem dinheiro, com pouca cooperação e integração de esforços a área conquistou um espaço, criou iniciativas muito competentes e interessantes, mas tem estagnado. Um novo movimento precisa começar ou estagnação pode se transformar em declínio.
Acredito que o desafio do interesse não seja só local - temos esse cenário em países como EUA e alguns locais da Europa. O motivo, de forma simplista, me parece ser a dificuldade da replicabilidade, o excesso de promessas, a semelhança como "táticas" de marketing e a complexidade de mudar comportamentos de forma sustentável, em especial pensando em uma visão de longo prazo quando a maior parte das "promessas" mira o curto prazo (em especial aquelas que são financiadas ou parte de produtos que precisam gerar retorno rápido). Sobre o Hub - só pergunto, o que falta para começar?